Em itinerância

15/07/2025

«Quem semeia contos, colhe disparates»

Na mala do contador viaja o sonho e a ilusão. Viajam objetos das mais variadas qualidades e lembranças de tenras idades. Cabe o mar,

o vento e as estrelas, e até uma canção cantada à capela. Há se as coisas falassem… o que nos diriam elas?

Nesta viagem de carro de mão, cheia de objetos desencontrados, tudo ganha vida no momento inesperado. Do contador nasce um poema,

do poema nasce uma história, da história uma canção e da canção um encontro. Venha de aí, que eu conto.

A minha primeira participação num espetáculo de arte comunitária em PORTUGAL foi em Belmonte, durante a Feira Medieval de agosto de 2017, num espetáculo comunitário onde representava a personagem Maria Gil Cabral.

Não é por falta de vontade de ficar ou por não saber o que se quer que hoje em dia se saltita de trabalho em trabalho. É por necessidade. Entre o desemprego e a precariedade a escolha torna-se evidente. Nos projetos de desenvolvimento local, o prazo de validade dos recursos humanos fica gentilmente estipulado logo à partida. Temos 12, 24...

Verónica González

Animadora cultural 

Sou formada em educação de infância pela Escola Normal Superior da cidade de Buenos Aires e pela ESEC do Instituto Politécnico da Guarda.

Este blogue foi criado no âmbito do Mestrado em Ciências da Educação - Educação e desenvolvimento comunitário, unidade curricular Processos e Estratégias de Formação ao longo da vida da ESEC do Instituto Politécnico de Leiria.

 

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Todo Cambia 

Mercedes Sosa

Compositor: Julio Numhauser 

(Tradução)

Tudo muda

Muda o que é superficial                                                  
Muda também o profundo
Altera o modo de pensar
Muda tudo neste mundo

O clima muda ao longo dos anos
Muda o pastor e seu rebanho
E assim como tudo muda
Que eu mude não é surpreendente

Muda o mais fino brilhante
De mão em mão o seu brilho
Muda o ninho de pássaro
Muda a sensação de uma amante

Muda o rumo caminhantes
Embora isso possa causar danos
E assim como tudo muda
Que eu mude não é surpreendente

Mudar tudo muda
Mudar tudo muda
Mudar tudo muda
Mudar tudo muda

Muda o percurso do sol
Quando ainda é noite
Muda a planta que se veste
De verde na primavera

Muda o pêlo da fera
Muda o cabelo do homem velho
E assim como tudo muda
Que eu mude não é surpreendente

Mas isso não muda o meu amor
Por mais distante que me encontre
Nem a memória nem a dor
Do meu povo e meu gente

O que mudou ontem
Terá que mudar amanhã
Assim como eu mudo
Nesta terra distante

Mudar tudo muda...

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